Poema de Bolso

Poema de Bolso

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Oscilava, parava, olhava e pensava
Se a estrada fosse minha… para que me cansava?
Não precisava de ir se já ela me trilhava…

A noite caiu três vezes, o sol pôs-se meio torto,
as rodas subiram numa tristeza de fortuna!
(Os pés calejados não pisaram nem uma.)
E a que dias desfez talvez, por fim, durma
matreira, com ares de pirata de porto,
num cais que arda e a consuma,
a essa que é deus por desporto.

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