Ainda não
Olho a vida por fora como um espelho.
A centelha que bruxuleia pede fogo
mas sai fósforo molhado para o corgo
onde corre, pelo leito, o meu joelho
e é abaixo da minha estatura que sigo,
altura imaginada, vista curta de postigo,
numa porta que tem a minha medida
na parede cega da congregação ida
Sou um sonho seco tão perfeitamente
que pareço uma ideia em vez de gente.